Ortodontia

Ortodontista é um profissional especializado no diagnóstico e tratamento de problemas ortodônticos que prejudicam o alinhamento e nivelamento dos dentes, impactando no desenvolvimento dos ossos da face e na função mastigatória. Quando há uma assimetria na arcada dentária, os pacientes tendem a mastigar de maneira inadequada, desencadeando em problemas ao organismo, como gastrite, mau hálito e disfunções articulares na região da mandíbula.

O ortodontista também visa a prevenção de problemas na estrutura bucal. Através do acompanhamento prévio, é possível identificar alterações que podem gerar problemas a longo prazo e tratá-las de forma prematura, promovendo mais qualidade de vida ao paciente.

Quais as causas de problemas ortodônticos?

Problemas ortodônticos podem ser causados por diversos fatores, sejam eles genéticos ou atrelados a uma causa ambiental que desencadeou o problema.

Dentre as principais causas que estão relacionadas com fatores externos, é possível citar traumas, hábitos nocivos à estrutura bucal como o bruxismo ou até mesmo a perda de dentes de forma prematura.

Todas essas condições contribuem para o surgimento de alterações na harmonia bucal e em alguns casos, é preciso da realização de uma cirurgia para corrigir o problema, além do uso de aparelhos.

Existem uma série de aparelhos ortodônticos, que possuem o mesmo objetivo, mas são indicados de acordo com o diagnóstico feito pelo ortodontista. Abaixo, listamos como funciona cada tratamento que oferecemos em nossa clínica, como:

Aparelhos fixos

Bastante populares no segmento da ortodontia, os aparelhos fixos são aqueles compostos por bráquetes e fios metálicos, que auxiliam na movimentação dentária de maneira adequada.

À medida em que o tratamento ortodôntico progride, o ortodontista realiza ajustes para que a pressão exercida pela estrutura metálica, corrija a condição apresentada pelo paciente.

Aparelhos de cerâmica/safira

Diferente dos aparelhos convencionais, os que possuem cerâmica em sua estrutura deixam os dentes com uma aparência muito mais natural e discreta, uma vez que são da mesma tonalidade dos dentes.

Ortodontia lingual

Os aparelhos linguais são aqueles que são posicionados na parte de trás dos dentes, sem que os bráquetes fiquem em evidência durante o sorriso. Apesar de não ser algo novo nos consultórios ortodônticos, este acessório promove maior discrição pela maior estética, mas o tratamento com este tipo de abordagem tende a levar o mesmo tempo do que o uso daqueles convencionais.

Aparelhos invisíveis

Os aparelhos invisíveis são uma alternativa mais prática e cômoda ao tratamento convencional, pois além de serem discretos, também são removíveis e trazem resultados duas vezes mais rápidos.

Graças à tecnologia que envolve todo o processo, é possível reproduzir a arcada dentária em escala real e simular os resultados, mostrando ao paciente como seus dentes ficarão alinhados após poucos meses de uso.

Através de uma tecnologia 3D, são confeccionados alinhadores que são substituídos à medida que ocorrem as movimentações dentais. O paciente pode removê-los para realizar suas refeições e escovar os dentes e depois as coloca novamente para que se tenha o efeito desejado.

Vale destacar que, para que o tratamento com aparelhos invisíveis traga os efeitos esperados, é preciso seguir as orientações do ortodontista e manter os hábitos higiênicos, especialmente na limpeza das placas transparentes.

Aparelhos autoligados

Aparelhos autoligados ou autoligáveis possuem a mesma finalidade dos metálicos e convencionais, entretanto apresentam algumas diferenças. Neste tipo de aparelho, todos os bráquetes possuem pequenas presilhas onde o fio metálico é ligado, sem necessitar do uso de elásticos ou ligaduras metálicas para que o ajuste seja feito.

Sem as tradicionais borrachinhas, o contato com a estrutura metálica e os dentes possui menos atrito, proporcionando mais conforto e rapidez ao tratamento ortodôntico. Existem diversos métodos de engate do fio no braquete autoligado. O ortodontista vai avaliar qual é a melhor alternativa para cada paciente.

A estrutura dos aparelhos autoligados também facilita na higiene, uma vez que as borrachinhas ausentes, não favorecem o acúmulo da placa bacteriana. Este tipo de tratamento é uma alternativa mais cômoda e rápida, no entanto, cabe ao ortodontista orientar e determinar qual o melhor aparelho ortodôntico.

Um correto monitoramento pós-tratamento é fundamental para o sucesso a longo prazo de um tratamento ortodôntico. A orientação e aplicação do uso correto das contenções são fundamentais neste processo.

A contenção é importante para estabilizar os dentes após o tratamento ortodôntico, permitir a reorganização das fibras gengivais e do ligamento periodontal na nova posição dentária, e minimizar as mudanças dentárias que podem ocorrer com o crescimento e envelhecimento do indivíduo.

Existem basicamente dois tipos de contenção: a móvel, que é mais utilizada nos dentes superiores, e a fixa, que é mais utilizada nos dentes inferiores. A contenção inferior consiste num fio de aço inoxidável colado atrás dos dentes, geralmente de canino a canino.

Antigamente costumava-se dizer que o cliente deveria utilizar as contenções por um período de 1 ano após o término do tratamento. No entanto, pesquisas demonstram que isso não é verdade. Na maioria dos casos, será necessária a utilização das contenções por vários anos ou pelo resto de sua vida. Infelizmente, os dentes têm uma tendência de se entortarem (apinhar) à medida que a pessoa vai envelhecendo.

Portanto, o cliente deve continuar fazendo visitas anuais ou semestrais ao ortodontista para acompanhar o desempenho das contenções, avaliar o controle da higiene, e diagnosticar eventuais problemas clínicos. A negligência deste controle pode levar à recidiva e consequentemente à necessidade de um retratamento ortodôntico.